ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO
Nove bolivianos, flagrados há nove dias em condições de trabalho análogas à escravidão, vão receber R$ 40 mil pela rescisão de trabalho. Nesta quinta-feira, eles estiveram no Ministério do Trabalho e Emprego, em Ribeirão Preto (313 km de SP) para assinar os temos rescisórios.
Eles foram resgatados da empresa Biodiesel Brasil, de Pradópolis (315 km de SP) após uma ação conjunta do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Prefeitura de Pradópolis e polícia civil.
Os valores individuais são variados porque há trabalhadores que prestaram 15 dias de serviço e outros que estavam na empresa há seis anos.
Três bolivianos, que trabalharam na empresa, não foram encontrados e não receberam os valores da rescisão.
O pesquisador e professor de química da USP, Miguel Joaquim Dabdoub Paz, ligado à empresa Biodiesel Brasil, terá de arcar com a despesa.
Por causa das irregularidades em Pradópolis, a Biodiesel Brasil foi autuada na operação.
Dabdoub também vai responder por 20 autos de infração registrados pela Procuradoria, que encontrou trabalhador sem equipamento de proteção individual, sem documentos e registro de emprego e com excesso de jornada, disse Mário Tanaka, auditor coordenador da ação.
Os nove bolivianos também receberam carteiras de trabalho. Com esse documento, disse a procuradora Regina Duarte da Silva, eles poderão optar por permanecer trabalhando com Dabdoub, ou procurar novos empregos.
Só um deles, Juan Copa --que era encarregado na empresa e tinha registro de estrangeiro no país--, recebeu a carteira de trabalho definitiva. Os demais terão 90 dias para regularizar a situação no país e pedir o documento definitivo, disse Tanaka.
Miguel Dabdoub ainda é investigado pelo Ministério Público do Estado em inquérito civil instaurado pelo promotor Flávio Okamoto.
Se constatado o crime de redução à condição análoga à escravidão, Dabdoub poderá cumprir pena de dois a oito anos de detenção, de acordo com o Código Penal.
OUTRO LADO
O pesquisador nega que os trabalhadores atuassem em condições análogas à escravidão. "Não havia jornada excessiva. Eles faziam horas extras para ganhar mais [salário]", disse.
Na autuação, os bolivianos relataram aos auditores que trabalhavam até 15 horas por dia.
Dabdoub também afirmou que os trabalhadores não tinham registro porque eles não tinham os documentos.
fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2012/03/15/bolivianos-em-trabalho-ilegal-vao-receber-r-40-mil-de-rescisao.jhtm
tags: Visto Brasil, Imigração para o Brasil, mão-de-obra estrangeira, visto de trabalho, investimento estrangeiro

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terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Investimento no Brasil - A invasão de executivos estrangeiros no Brasil
Há cinco anos, o engenheiro sueco Stefan Nilsson, 42 anos, desembarcou na capital paulista com a esposa, um filho recém-nascido, duas cafeteiras Nespresso e 400 cápsulas de café. Chegava ao País com um plano ambicioso de abrir o mercado latino-americano para a empresa de máquinas de café gourmet. Ser bem-sucedido nessa missão era uma questão de honra após três anos tentando convencer a matriz da Nespresso, na Suíça, a inaugurar uma operação em São Paulo. Nilsson queria provar que os planos globais da empresa não podiam deixar de fora o potencial de crescimento da economia emergente. A seu favor, o executivo trazia uma experiência no Brasil – ele havia trabalhado na indústria de embalagens Tetra Pak entre 1994 e 1995 – e a convicção de que o mercado nacional era realmente promissor.
Mercado promissor: atraído pelo crescimento do Brasil, o sueco Stefan Nilsson
fixou endereço em São Paulo. " Não tive dúvidas de que o brasil era o meu lugar"
O sucesso da marca no País, atualmente, deixou claro que a insistência do executivo foi acertada. Hoje, como CEO da empresa para a América Latina, Nilsson espera convencer a matriz a inaugurar uma fábrica da Nespresso por aqui, a primeira fora da Suíça. A meta é estratégica, mas Nilsson não esconde que seria uma ótima oportunidade de unir o útil ao agradável. O executivo fixou endereço no País, que se transformou num oásis diante de uma economia global estagnada. “Com o crescimento dos últimos anos, não tive dúvidas de que aqui era o meu lugar”, afirma o engenheiro sueco. A decisão de cruzar fronteiras, e de apostar todas as fichas no mercado brasileiro, é cada vez mais comum entre profissionais estrangeiros.
A crise nos mercados mais maduros explica o êxodo de profissionais qualificados dos Estados Unidos, da Europa e do Japão. Além disso, o crescimento da economia brasileira elevou os salários, em comparação ao resto do mundo. “O Brasil oferece remunerações mais elevadas e perspectivas de crescimento profissional”, diz Ricardo Guedes, diretor da empresa de recrutamento Michael Page, no Rio de Janeiro. Um levantamento do grupo mostra que diretores comerciais e de marketing, engenheiros elétricos e gerentes de marketing ganham mais empregados aqui do que em outros grandes mercados (veja quadro ao final da reportagem). Segundo a GNext, empresa de recrutamento com foco em profissionais na posição de gerência, há companhias dispostas a oferecer 120 mil euros anuais no Brasil para cargos de consultoria que em Portugal, por exemplo, pagariam 80 mil euros anuais.
"Ganho mais no brasil e tenho mais perspectivas de crescer do que na Itália"
“No setor de óleo e gás, um dos mais carentes de profissionais locais, a diferença de salário para países da Europa chega a 70%”, diz Fabiano Kawano, gerente de engenharia e TI da Robert Half. “Os profissionais locais estão demandando salários tão altos que sai mais barato trazer um profissional de outro país.” Ciente das oportunidades de ouro na terra de Cabral, a economista portuguesa Isabel Moises, 44 anos, resolveu batalhar por uma vaga em São Paulo há dois anos. Ela era diretora de recursos humanos da Heineken em seu país, quando a empresa comprou a divisão de cervejas da Femsa no Brasil e passou a administrar as marcas Kaiser, Sol e Bavaria. Isabel fez parte de uma equipe internacional responsável pela integração entre os funcionários da Heineken e os da Femsa no começo de 2010.
A economista teve exatos três meses para dizer se queria transferir-se em definitivo para cá. A decisão não era tão óbvia – Isabel já tinha recusado, no fim da década de 1990, uma proposta de outra empresa para trabalhar em São Paulo. “A imagem brasileira, naquela época, era de muita violência urbana e eu tinha medo de viver enclausurada”, diz Isabel, que, por via das dúvidas, anda atualmente em carro blindado. “Por precaução, eu não carrego bolsa a tiracolo nem iPad.” Mesmo cautelosa, a atual vice-presidente de recursos humanos da Heineken acabou se apaixonando pela cidade e, principalmente, pelas praias paulistas. Foi durante um fim de semana, em maio de 2010, que ela recebeu o ultimato da direção da cervejaria para definir o seu futuro.
O momento não poderia ter sido mais propício. A economia estava bombando (cresceria 7,5% naquele ano), enquanto a Europa ainda vivia os efeitos da crise de 2008, que viriam a se aprofundar em seguida. Sentada à beira-mar na praia de Camburizinho, no litoral norte de São Paulo, Isabel disse “sim”, ao telefone, para o seu chefe na matriz. “Desde então, não paro de receber currículos de colegas portugueses, de todas as profissões, perguntando como é a vida por aqui”, afirma. Para a direção da Heineken, a decisão de Isabel foi um alívio, dada a dificuldade que a empresa tem para contratar executivos com o mercado tão aquecido. A escassez de mão de obra qualificada no País é resultado da expansão da atividade econômica nos últimos anos, agravada, ainda, pela falta de investimentos maciços em educação.
A taxa de desemprego de janeiro, segundo o IBGE, foi de 5,5%, o que coloca o País em nível de pleno emprego. Em diversas áreas, como construção, tecnologia e energia, a oferta de vagas supera o total de candidatos disponíveis. Um estudo recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que a falta de profissionais é uma das maiores deficiências da economia brasileira e afeta 69% das empresas do setor. Assim, o plano de importar colaboradores entrou no rol de prioridades de muitas empresas. Dados do governo federal mostram que, nos últimos quatro anos, o número de autorizações concedidas a estrangeiros cresceu 60%, chegando a 70.524 em 2011. Desses, 1.368 são profissionais que estão assumindo cargos de alta direção, quase o dobro do registrado em 2008.
O engenheiro elétrico italiano Vincenzo Di Giorgio, 41 anos, integra essa lista de imigrantes. Depois de 13 anos de casa, ele largou, em 2009, um cargo de diretor na TIM Italia para assumir o comando de outra companhia italiana no Brasil. Fascinado pela qualidade de vida proporcionada pelo Rio de Janeiro, e de olho no salário atraente, ele aceitou o cargo de CEO para a América Latina da Onda Mobile Communication, fabricante de tablets e celulares e fornecedora de modens para as operadoras TIM e Vivo. Esta é a segunda passagem profissional de Di Giorgio pelo País. Em 2001, ele atuou durante quatro anos na implantação da TIM. Mesmo de longe, nunca deixou de prestar atenção na curva ascendente do mercado nacional de telecomunicações. A quantidade de celulares, por exemplo, saltou de dez milhões para 245 milhões nos últimos dez anos.
"Pretendo construir minha carreira no brasil"
Números tão auspiciosos reforçaram a sua decisão de voltar num momento em que a crise derrubava as principais economias desenvolvidas. “Quando deixei Roma, há três anos, não via perspectiva de crescimento para a Itália”, diz Di Giorgio. “Acreditei na expansão do Brasil e, ao mesmo tempo, tive a oportunidade de dar um salto na carreira.” Casado desde o ano passado com uma italiana que conheceu na capital fluminense, este ano ele será pai de uma menina que o casal faz questão de que seja brasileira. Alcançar um final feliz como o de Di Giorgio, entretanto, tem demandado uma dose extra de paciência dos profissionais para conseguir um visto de trabalho. São inúmeros os relatos de profissionais que esperam até um ano para conseguir o aval do governo brasileiro.
“O visto de trabalho é caro e complexo para as empresas”, diz Denys Monteiro, sócio-diretor da Fesa, consultoria especializada em altos executivos. “Há casos em que é mais fácil ir atrás de um brasileiro no Exterior e repatriá-lo do que trazer um estrangeiro” . Ciente do gargalo, o Ministério do Trabalho elabora um projeto para acelerar a tramitação dos processos. “Toda demanda de mão de obra estrangeira será atendida”, afirma Paulo Sérgio de Almeida, coordenador-geral de imigração do Ministério do Trabalho. A pedido da presidenta Dilma Rousseff, a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) vai elaborar uma nova política nacional de imigração. A proposta é agilizar a entrada de profissionais exatamente em áreas onde há carência de mão de obra.
O ministro da SAE, Wellington Moreira Franco, afirma que o processo ainda está no início. “Temos consciência de que precisamos de uma nova política imigratória”, disse Franco à DINHEIRO. A expectativa é facilitar o acesso de pelo menos 400 mil estrangeiros para preencher as lacunas mais urgentes do mercado local. Um dos setores mais carentes é o de construção civil, que tem atraído milhares de candidatos europeus. “Já temos mais de 20 mil engenheiros portugueses cadastrados em nossa comunidade de relacionamento de diversas áreas, como elétrica, mecânica, civil e ambiental”, diz Denise Barreto, sócia da empresa paulista de recrutamento GNext. O elevado fluxo de investimentos em infraestrutura, com os eventos esportivos em 2014 e 2016, e a exploração do pré-sal tendem a aumentar ainda mais as ofertas de vagas para a categoria.
"Acreditei no crescimento do brasil e ainda dei um salto na minha carreira"
“Mesmo com os riscos de se importar gente, como as barreiras culturais, as companhias estão sendo obrigadas a estimular a crescente entrada de executivos estrangeiros para honrar prazos”, afirma Matilde Berna, consultora de carreiras e diretora da Right Management, de São Paulo. O caminho para os engenheiros, entretanto, tem ainda mais obstáculos do que para outras áreas. Isso porque a profissão, no Brasil, exige um registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Segundo José Carlos Martins, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria de Construção Civil (CBIC), para pleitear um visto de trabalho, os estrangeiros precisam passar por um longo e burocrático trâmite junto aos conselhos regionais de cada Estado.
Embora reconheça a carência – as universidades nacionais formam 40 mil engenheiros por ano, mas a demanda é por 70 mil –, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) não vê com grande simpatia a concorrência que vem do Exterior. A entidade chegou a propor que os engenheiros estrangeiros falem a língua portuguesa como condição para trabalhar por aqui. A ideia, felizmente, foi descartada. Na verdade, o mercado local está tão aquecido que tem acolhido até mesmo os profissionais que vieram com a cara e a coragem, sem um emprego definido. É o caso da engenheira italiana Silvia Bordoni, 30 anos. Em 2009, no auge da crise internacional, ela pediu demissão da companhia área Alitalia, na qual trabalhava desde 2006 no departamento de compras, para fazer um MBA na capital paulista.
Formada pela Universidade de Roma Tor Vergata, Silvia acredita ter tomado a decisão correta. “A Itália estava com a economia estagnada e as perspectivas que eu tinha lá eram mínimas”, diz a engenheira, que integrou a primeira turma voltada para estrangeiros com aulas em inglês da FIA Business School. Desde setembro de 2010, a italiana trabalha no departamento de compras da Eisenmann do Brasil, uma empresa alemã especializada em sistemas de pintura automotiva. “Hoje minha condição é muito mais confortável do que a de meus colegas de faculdade que atuam no mercado italiano”, afirma Silvia, que não pretende voltar tão cedo para a sua terra natal. “Além de ganhar mais, tenho boas perspectivas de crescimento.” Outro que decidiu vestir a camisa verde-amarela foi o parisiense Fabrice Wermus, 28 anos, formado em administração com ênfase em marketing.
"Não paro de receber currículos dos meus colegas portugueses"
Seu primeiro contato com o País aconteceu em 2008, quando foi trainee por três meses na Accentiv'Mimética, uma empresa de soluções de marketing do grupo francês Edenred. Depois da experiência, Wermus voltou para sua cidade natal, onde ficou desempregado durante seis meses. “Por conta da crise, cortaram muito a verba de marketing das empresas”, diz. “As únicas vagas que apareciam eram para voltar a ser trainee.” Em vez de ficar reclamando da falta de sorte, Wermus mandou um e-mail para seu ex-chefe no Brasil pedindo uma oportunidade. Depois de um burocrático trâmite de nove meses para tirar o visto de trabalho, ele desembarcou no País para trabalhar no departamento de marketing da Ticket, que também pertence ao grupo Edenred.
“Me mudei com planos de ficar apenas dois anos, mas agora pretendo construir minha carreira aqui”, afirma o jovem administrador, que também já recebeu vários currículos de amigos europeus. Ele observa que o lado ruim de se trabalhar em São Paulo é ser obrigado a enfrentar o trânsito, um choque para quem convivia com a extensa rede de metrô da capital francesa. Mas do ponto de vista financeiro, garante, a mudança valeu a pena. Pelo lado afetivo, a transferência também mostrou-se bem-sucedida. Wermus já arrumou uma brasileira e, de quebra, deixou-se seduzir pela mais famosa das festas nacionais. Estreou no Carnaval deste ano desfilando pela escola de samba paulistana Rosas de Ouro. Assim como o Carnaval, o mercado de trabalho está recebendo estrangeiros, como ele, de braços abertos.
O retorno das mentes brilhantes
O cenário econômico pujante no Brasil não é sinônimo de oportunidades atraentes apenas para os profissionais estrangeiros. Muitos executivos brasileiros, que deixaram o País para trabalhar no alto escalão de empresas multinacionais, estão recebendo propostas tentadoras para retornar. De acordo com dados da Michael Page, uma das principais companhias de recrutamento profissional, a repatriação de executivos brasileiros cresceu 58% no ano passado em relação a 2010. “Esses profissionais são uma excelente contratação porque, além de muito qualificados, conhecem o nosso mercado e a nossa cultura mais do que qualquer estrangeiro”, afirma Angélica Wiegand, sócia e diretora da empresa de recrutamento CTPartners. “A política de bonificação mais agressiva no Brasil ajuda a atraí-los.”
Meia-volta: depois de três anos nos EUA, Alessandra Batalha assumiu a diretoria
de marketing do laboratório Boehringer em São Paulo.
O engenheiro de produção com especialização em administração Francisco da Rocha Campos, 50 anos, retornou ao Brasil no fim do ano passado. Ele deixou um cargo executivo na American Express, no México, para assumir a presidência da operadora de turismo CVC. Um ano antes, foi a vez de o engenheiro de alimentos Stephan Schuermans, 42, desembarcar no aeroporto de Guarulhos. O executivo trabalhou 11 anos na filial indiana e na sede da Cargill, nos Estados Unidos, onde ocupou o posto de gerente de operações. Schuermans recebeu uma proposta para ser o diretor-executivo de operações da Trigo Brasil, uma aliança entre a holandesa Bunge Alimentos e a brasileira J.Macedo, em São Paulo. “Foi uma oportunidade perfeita porque uniu meus objetivos pessoais com os profissionais”, afirma o executivo.
“Os negócios estão fervendo aqui no Brasil.” A paulistana Alessandra Batalha é outra que voltou do Exterior a convite do laboratório Boehringer, em 2010, para assumir a diretoria de marketing da empresa. A executiva estava havia três anos nos Estados Unidos, no grupo Eli Lilly, onde foi uma das responsáveis por tornar o Cialis, droga contra a impotência masculina, um sucesso mundial da marca. “Hoje o Brasil é um país que faz diferença nos negócios globais de uma companhia”, afirma. A IBM também conseguiu repatriar três cientistas brasileiros para coordenar os trabalhos de seu novo centro global de pesquisa: o geólogo Ulisses Melo, o matemático Cláudio Pinhanez e o engenheiro Sérgio Borger. Todos com mais de dez anos de experiência na empresa fora do Brasil. “Hoje há claramente um anseio de tornar o Brasil uma sociedade do conhecimento”, disse Melo à DINHEIRO.
Colaboraram: Guilherme Queiroz e Luís Artur Nogueira
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sexta-feira, 16 de março de 2012
Tips very interesting for foreigners.
Nonato Almeidaeconomia@oestadoce.com.br
Foreign investments in Brazil grew 25.9% in 2011 compared to 2010. According to data from the Ministry of Labour permits for foreigners in Brazil grew 25.9% in 2011 compared to 2010. This result shows that last year, 70,524 foreign professionals were seen to enter Brazil, against 56,006 in 2010. The highlight were the jobs related to oil extraction, which led to the choice of temporary. For this sector were granted last year, 17,738 temporary visas.
CRISIS OF 2008
Under the guidance of personal excellence Luiz Claudio Gomes, the growth of foreigners in Brazil is due to the financial crisis in 2008, which generated a severe recession in the U.S. economy, with the resulting shock to the European market and the heating of the Brazilian market as an economy emerging.Gomes believes that devaluation of the dollar and the international crisis were important for this growth. "These factors were important, but the pre-salt and the big events like the World Cup and the Olympics, brought the spotlight on Brazil," he stresses, adding that "they [foreigners] seek prosperity and today Brazil is seen as the Island of Prosperity. "
STAY IN THE COUNTRY
When talking about the average length of stay of foreigners in Brazil, Luiz Claudio explains that vary according to the function that the alien comes to play here, which can be 30 days to two years or even permanent visas. Among the most nationalities present in Brazil, are the Americans, with an increase in Portuguese, Spanish, Bolivian, Paraguayan, Chinese and Haitians, for humanitarian reasons. This year it is expected that the number will increase further, due to international shows, cruises and big events. "The ratio should be 40% over the same period last year," says the adviser.
LABOUR MARKET
The pay of those workers can vary, depending on the function being performed. Many activities are contractual, with a period of two years and other sundry ranging from 30 to 90 days. To be successful in the country, and dominate the Portuguese and English, "the interesting thing is that they have an expertise in areas that Brazil is lacking and engineering is one of them," says the adviser.The segments that absorb most of these professionals are: the technical and technological. However, when considering the impact to the local labor market, Luiz Claudio believes that the foreign presence does not affect the generation of jobs in Brazil. "The arrival of these workers is to meet a demand, and bring expertise in areas where we have qualified," he says.But he admits that Brazil is importing manpower, emphasizing at the same time, is going the qualification of Brazilian professionals.
Dicas muito interessantes para os estrangeiro no Brasil.
Nonato Almeida
economia@oestadoce.com.br
Investimentos de estrangeiros no Brasil crescem 25,9% em 2011, em relação a 2010. De acordo com dados do Ministério do Trabalho as autorizações para estrangeiros no Brasil cresceram 25,9% em 2011, em relação a 2010. Esse resultado mostra que, no ano passado, 70.524 profissionais estrangeiros receberam visto para entrar no Brasil, contra 56.006, em 2010. O destaque foram os empregos ligados à extração de petróleo, que lideraram a preferência dos temporários. Para este setor foram concedidos, no ano passado, 17.738 vistos temporários.
CRISE DE 2008
Segundo o orientador de excelência pessoal Luiz Cláudio Gomes, esse crescimento de estrangeiros no Brasil se deve à crise financeira em 2008, que gerou uma forte recessão na economia norte-americana, com o consequente abalo no mercado europeu e o aquecimento do mercado brasileiro como uma economia emergente.
Gomes acredita que desvalorização do dólar e a crise internacional foram importantes para esse crescimento. “Esses fatores foram importantes, mas o pré-sal e os grandes eventos, como a Copa do Mundo e das Olimpíadas, trouxeram os holofotes para o Brasil”, destaca ele, acrescentando que “eles [estrangeiros] procuram a prosperidade e hoje o Brasil é visto como a Ilha da Prosperidade”.
PERMANÊNCIA NO PAÍS
Ao falar sobre o tempo médio de permanência desses estrangeiros no Brasil, Luiz Cláudio explica que pode variar de acordo com a função que o estrangeiro vem a desempenhar aqui, que pode ser de 30 dias a dois anos ou, até mesmo, vistos permanentes. Entre as nacionalidades mais presentes no Brasil, estão os norte-americanos, tendo um aumento dos portugueses, espanhóis, bolivianos, paraguaios, chineses e os haitianos, por questões humanitárias. Para este ano a previsão é que o número aumente ainda mais, devido aos shows internacionais, cruzeiros e os grandes eventos. “A proporção deve ser de 40% em relação ao mesmo período do ano passado”, observa o orientador.
MERCADO DE TRABALHO
A remuneração destes trabalhadores pode variar, dependendo da função a ser desempenhada. Muitas atividades são contratuais, com período de dois anos e outros avulsos variando entre 30 a 90 dias. Para se dar bem no País, além de dominar o português e o inglês, “o interessante é que eles tenham uma especialização em áreas que o Brasil está carente e a engenharia é uma delas”, observa o orientador.
Os segmentos que mais absorvem esses profissionais são os seguintes: área técnica e tecnológica. Contudo, ao analisar o impacto para a mercado de trabalho local, Luiz Cláudio acredita que a presença estrangeira não prejudica a geração de empregos no Brasil. “A vinda desses trabalhadores vem para suprir uma demanda, além de trazer conhecimento em áreas onde não temos profissionais qualificados”, ressalta.
Porém, ele admite que o Brasil esteja importando mão-de-obra, enfatizando que, ao mesmo tempo, esteja acontecendo a qualificação dos profissionais brasileiros.
fonte: http://www.oestadoce.com.br/?acao=noticias&subacao=ler_noticia&cadernoID=8¬iciaID=64623
tags: Visto para estrangeiro, visto de trabalho, trabalho estrangeiro, estrangeiro no brasil, investimento no brasil, investidor no brasil
quinta-feira, 15 de março de 2012
Foreign investments in Brazil are featured in newspapers
Lucia Müzell
The attractiveness of Brazil to foreign investors is one of the subjects of economics pages of French newspapers published on Thursday. The Figaro highlights research that put St. Paul as the fourth most attractive capital of the world, while Les Echos said the takeover of Brazilian manufacturer SDMO Maquigeral by the French group.
A survey by the Association Paris-Ile de France, published in Le Figaro says that the capital of the Brazilian economy has advanced eight points in just two years, leaving the French capital back in the ranking of attractiveness for foreign investment. The main conclusion is that emerging countries are outpacing the traditional capitals of the world: in the list, London stands out in the first place, with 389 foreign investments in 2011, followed by Shanghai, with 309, Hong Kong, with 239, St. Paul, who attracted 195 investment, ahead of New York and Paris, in the fifth and sixth positions respectively.
The Figaro reported that, "depending on your point of view with which one looks", the results may mean "the glass is half full or half empty." On the one hand, Paris remains attractive, on the other we must be alert to changes in markets and stop losing positions. The paper highlights the performance of Sao Paulo, which has progressed 160% since 2009. The emerging capital now account for 25% of the investments that were previously allocated to the City of Lights.
An example of Brazil's performance is shown today by the business daily Les Echos, which includes the purchase details of the manufacturer of electrical components Maquigeral SDMO by the French group, announced yesterday. The deal will mean the gateway to the intensification of activities of the French in South America, says Les Echos. The Maquigeral, located in Sao Paulo, is the third leading company of its kind in the country, generates an annual revenue of 41 million euros and employs 205 staff. With these figures, the Brazilian company will take the lead on foreign investments by SDMO, a group based in Brest, in the French region of Brittany.
source: http://www.portugues.rfi.fr/geral/20120315-investimentos-estrangeiros-no-brasil-sao-destaque-de-jornais
Investimentos estrangeiros no Brasil são destaque em jornais
Lúcia Müzell
A atratividade do Brasil a investidores estrangeiros é um dos assuntos das páginas de economia dos jornais franceses publicados nesta quinta-feira. O Figaro destaca uma pesquisa que coloca São Paulo como a quarta capital mais atraente do mundo, enquanto o Les Echos explica a compra da fabricante brasileira Maquigeral pelo grupo francês SDMO.
A pesquisa realizada pela Associação Paris-Ile de France, publicada no Le Figaro, afirma que a capital econômica brasileira avançou oito postos em apenas dois anos, deixando a própria capital francesa para trás, no ranking de atratividade de investimentos estrangeiros. A principal conclusão do estudo é que os países emergentes estão ultrapassando as tradicionais capitais mundiais: na lista, Londres desponta no primeiro lugar, com 389 investimentos estrangeiros em 2011, seguida por Shangai, com 309, Hong Kong, com 239, São Paulo, que atraiu 195 investimentos, à frente de Nova York e Paris, na quinta e sexta posições respectivamente.
O Figaro analisa que, "dependendo do ponto de vista com o qual se olha", os resultados podem significar "que o copo está meio cheio ou meio vazio". Se por um lado, Paris permanece atraente, por outro é preciso ficar atento às mudanças nos mercados e parar de perder posições. O jornal destaca a performance de São Paulo, que progrediu 160% desde 2009. As capitais emergentes hoje respondem por 25% dos investimentos que antigamente eram destinados à Cidade-Luz.
Um exemplo deste desempenho do Brasil é mostrado hoje pelo diário econômico Les Echos, que conta os detalhes da compra da fabricante de componentes elétricos Maquigeral pelo grupo francês SDMO, anunciada ontem. O negócio vai significar a porta de entrada para a intensificação das atividades da francesa na América do Sul, diz Les Echos. A Maquigeral, instalada em São Paulo, é a terceira principal companhia do gênero do país, gera uma receita anual de 41 milhões de euros e emprega 205 funcionários. Com estes números, empresa brasileira vai ocupar a liderança de investimentos no exterior pela SDMO, um grupo com sede em Brest, na região francesa da Bretanha.
fonte: http://www.portugues.rfi.fr/geral/20120315-investimentos-estrangeiros-no-brasil-sao-destaque-de-jornais
O Figaro analisa que, "dependendo do ponto de vista com o qual se olha", os resultados podem significar "que o copo está meio cheio ou meio vazio". Se por um lado, Paris permanece atraente, por outro é preciso ficar atento às mudanças nos mercados e parar de perder posições. O jornal destaca a performance de São Paulo, que progrediu 160% desde 2009. As capitais emergentes hoje respondem por 25% dos investimentos que antigamente eram destinados à Cidade-Luz.
Um exemplo deste desempenho do Brasil é mostrado hoje pelo diário econômico Les Echos, que conta os detalhes da compra da fabricante de componentes elétricos Maquigeral pelo grupo francês SDMO, anunciada ontem. O negócio vai significar a porta de entrada para a intensificação das atividades da francesa na América do Sul, diz Les Echos. A Maquigeral, instalada em São Paulo, é a terceira principal companhia do gênero do país, gera uma receita anual de 41 milhões de euros e emprega 205 funcionários. Com estes números, empresa brasileira vai ocupar a liderança de investimentos no exterior pela SDMO, um grupo com sede em Brest, na região francesa da Bretanha.
fonte: http://www.portugues.rfi.fr/geral/20120315-investimentos-estrangeiros-no-brasil-sao-destaque-de-jornais
terça-feira, 13 de março de 2012
Expected employment in Brazil is the world's second largest
In the next quarter, 45% of Brazilian employers expect to expand the number of employees in their company, according to the Survey of Employment Expectations released today by Manpower. On the other hand, predict 6% reduction in the number of vacancies in the period, which gives an "expected net job" of 39%.
In 32 of the 41 countries surveyed, employers expect to increase their workforce over the next three months at different levels. The Brazilian employers, however, as well as those of India (44%), Taiwan (31%) and Peru (27%) are the most optimistic, with the "net employment expectations" higher. At the other end of the table, appear to "net employment expectations" negative Greece (-13%), Spain (-8%), Czech Republic (-4%) and Hungary (-3%).
In Brazil, the "expected net job" registered in the second quarter of 2012 is slightly higher than the expectations captured in the first quarter of the year (33%) and slightly lower than in the second quarter of 2011 (40 %).
The sectors with the "net employment expectations" largest in the country are services (55%), public education (46%) and construction (40%).
To Riccardo Barberis, CEO of Manpower Brazil, many employers are already recruiting professionals to fill key positions in the sectors of tourism, logistics and engineering to meet the demanas World Cup 2014, which would explain the numbers of research, beyond the "growth sustainable "service industries and construction.
Worldwide, more than 65,000 employers were interviewed. In Brazil, the sample gathered 850 people.
source: http://economia.ig.com.br/expectativa-de-contratacao-no-brasil-e-a-segunda-maior-do-mundo/n1597692185418.html
Expectativa de contratação no Brasil é a segunda maior do mundo
No próximo trimestre, 45% dos empregadores brasileiros esperam ampliar o número de funcionários de suas empresas, segundo a Pesquisa de Expectativa de Emprego da Manpower divulgada hoje. Por outro lado, 6% preveem redução no número de vagas no período, o que dá uma "expectativa líquida de emprego" de 39%.
Em 32, dos 41 países pesquisados, os empregadores esperam aumentar o quadro de funcionários nos próximos três meses em diferentes níveis. Os empregadores brasileiros, no entanto, assim como aqueles da Índia (44%), Taiwan (31%) e Peru (27%), são os mais otimistas, com as "expectativas líquidas de emprego" mais altas. Na outra ponta da tabela, aparecem com "expectativas líquidas de emprego" negativas a Grécia (-13%), a Espanha (-8%), a República Tcheca (-4%) e a Hungria (-3%).
No Brasil, a "expectativa líquida de emprego" registrada em relação ao segundo trimestre de 2012 é um pouco maior do que a expectativa captada em relação ao primeiro trimestre do ano (33%) e ligeiramente menor do que no segundo trimestre de 2011 (40%).
Os setores com as "expectativas líquidas de emprego" maiores no país são serviços (55%), administração pública a educação (46%) e construção (40%).
Para Riccardo Barberis, CEO da Manpower Brasil, muitos empregadores já estão recrutando profissionais para preencher posições estratégicas nos setores de turismo, logística e engenharia para atender as demanas da Copa do Mundo de 2014, o que explicaria os números da pesquisa, além do "crescimento sustentável" dos setores de serviços e da construção.
No mundo, mais de 65 mil empregadores foram entrevistados. No Brasil, a amostra reuniu 850 pessoas.
fonte: http://economia.ig.com.br/expectativa-de-contratacao-no-brasil-e-a-segunda-maior-do-mundo/n1597692185418.html
Brazil is the destination for Europeans
The economic crisis in European countries has generated 23.8 million unemployed in the 27 countries that belong to the European Union. In Portugal, the unemployment rate is already above 11%, in Greece the figure is 19.2% and 22.8% in Spain. With this scenario, many professionals are coming to Brazil in search of job opportunities.
The growth of Brazilian economy, international events like World Cup and Olympics are factors that attract immigrants. According to the Ministry of Justice, the number of European immigrants surpasses the Bolivians, Paraguayans and Chinese. For the lawyer's office Garcia Fernandes and Law Firm, a specialist in international law, Luis Renato Vedovato, the lack of qualified personnel in Brazil should be one of the reasons for this increase. "Europeans are directed to the positions of command, most qualified, because they carry the confidence of multinational companies that settle here and have more preparation than the average Brazilian," said the lawyer.
European immigrants are employed mainly in South and Southeast regions of the country, to work in the technology, energy, construction and oil. Bureaucracy to welcome immigrants remains a factor that hinders the expansion of the foreign country. Congress is in a project to redesign the Status of Foreigners. "Foreigners should no longer be treated as a national security issue. Thus, the Federal Police should not be the way to the stranger. Additionally, constraints would be less or non-existent. Brazil needs to enter international competition and can help us improve our pictures here, and it can be a good injection of democracy in the country, "explained the expert in international law.
The number of foreigners settled in Brazil grew 52% in the last six months. In 2010 they accounted for 961 000 and in 2011 were already 1.4 million. According Vedovato, you can not predict whether the coming of foreigners is a fleeting thing. "The circulation around the world is a reality and should continue for a long time, but the destination can be fleeting. Brazil is today and tomorrow may be another country. "
Luis Renato Vedovato - Doctor in International Law from the Faculty of Law of the Largo de São Francisco (USP).
source: http://www.inteligemcia.com.br/64725/2012/03/12/brasil-e-o-destino-de-europeus-que-fogem-da-crise-economica/
The growth of Brazilian economy, international events like World Cup and Olympics are factors that attract immigrants. According to the Ministry of Justice, the number of European immigrants surpasses the Bolivians, Paraguayans and Chinese. For the lawyer's office Garcia Fernandes and Law Firm, a specialist in international law, Luis Renato Vedovato, the lack of qualified personnel in Brazil should be one of the reasons for this increase. "Europeans are directed to the positions of command, most qualified, because they carry the confidence of multinational companies that settle here and have more preparation than the average Brazilian," said the lawyer.
European immigrants are employed mainly in South and Southeast regions of the country, to work in the technology, energy, construction and oil. Bureaucracy to welcome immigrants remains a factor that hinders the expansion of the foreign country. Congress is in a project to redesign the Status of Foreigners. "Foreigners should no longer be treated as a national security issue. Thus, the Federal Police should not be the way to the stranger. Additionally, constraints would be less or non-existent. Brazil needs to enter international competition and can help us improve our pictures here, and it can be a good injection of democracy in the country, "explained the expert in international law.
The number of foreigners settled in Brazil grew 52% in the last six months. In 2010 they accounted for 961 000 and in 2011 were already 1.4 million. According Vedovato, you can not predict whether the coming of foreigners is a fleeting thing. "The circulation around the world is a reality and should continue for a long time, but the destination can be fleeting. Brazil is today and tomorrow may be another country. "
Luis Renato Vedovato - Doctor in International Law from the Faculty of Law of the Largo de São Francisco (USP).
source: http://www.inteligemcia.com.br/64725/2012/03/12/brasil-e-o-destino-de-europeus-que-fogem-da-crise-economica/
Brasil é o destino para europeus
A crise econômica nos países da Europa já gerou 23,8 milhões de desempregados, nos 27 países que pertencem a União Europeia. Em Portugal a taxa de desemprego já ultrapassa os 11%, na Grécia o índice chega a 19,2% e na Espanha 22,8%. Com esse cenário, muitos profissionais estão vindo para o Brasil em busca de oportunidades de trabalho.
O crescimento da economia brasileira, a realização de eventos internacionais como a Copa do Mundo e Olimpíadas são fatores de atração de imigrantes. Segundo dados do Ministério da Justiça, o número de imigrantes europeus já supera o de bolivianos, paraguaios e chineses. Para o advogado do escritório Garcia, Fernandes e Advogados Associados, especialista em direito internacional, Luís Renato Vedovato, a não existência de pessoal qualificado no Brasil deve ser uma das razões deste aumento. “Os europeus estão direcionados para os cargos de comando, mais qualificados, pois carregam a confiança das multinacionais que aqui se instalam e possuem mais preparo que a média dos brasileiros”, afirmou o advogado.
Os imigrantes europeus são empregados principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país, para atuar em setores de tecnologia, energia, construção civil e petrolífera. A burocracia para recepcionar os imigrantes continua sendo um fator que dificulta a expansão de estrangeiros no país. Está no Congresso um projeto para reformular o Estatuto do Estrangeiro. “Os estrangeiros devem deixar de ser tratados como um problema de segurança nacional. Assim, a Polícia Federal não deveria ser o caminho para o estrangeiro. além disso, as restrições deveriam ser menores ou inexistentes. O Brasil precisa se inserir e a competição internacional pode nos auxiliar a melhorar os nossos quadros por aqui, além de poder ser uma boa injeção democrática no país”, explicou o especialista em direito internacional.
O número de estrangeiros regularizados no Brasil cresceu 52% nos últimos 6 meses. Em 2010 eles representavam 961 mil e em 2011 já eram 1,4 milhões. De acordo com Vedovato, não é possível prever se a vinda de estrangeiros é algo passageiro. “A circulação pelo mundo é uma realidade e deve continuar por muito tempo, mas o destino pode ser passageiro. Hoje é o Brasil e amanhã poderá ser outro país”.
Luis Renato Vedovato - Doutor em Direito Internacional pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP).
fonte: http://www.inteligemcia.com.br/64725/2012/03/12/brasil-e-o-destino-de-europeus-que-fogem-da-crise-economica/
segunda-feira, 12 de março de 2012
Visas for foreigners grows by 60%
The demand for visas for foreigners who come to work in Brazil increased by 60% over the past four years. The oil and gas industry, primarily responsible for this increase comes from hiring high quality professionals. Taking advantage of the combination of the crisis in markets such as Japan, Europe and the United States and Brazilian economic growth, companies bring experienced professionals to help improve exploration and production of oil and gas.
Reference in the market for foreign visas, the CAS is in the market for 40 years. The company, which pioneered the provision of immigration of skilled foreign workers in Brazil, provides service to all major companies in the oil and gas in the country. For CAS, the oil should not be seen only as an opportunity for profit but to generate wealth for Brazil. To explain more about the company, the company's president, Carlos Augusto Nephew, spoke with reporter Andre Dutra.
What is this result ensures that the CAS in their services?The result is due to a job well done. Instead of thousands of visas and do not look carefully at each case, we seek to operate within our ability to better serve our customers. We performed procedures within the law, examining in each case the purpose of immigration, always trying to maintain a high standard of quality.
What volume of foreigners coming to work in the oil and gas in Brazil?The volume of foreign nationals who have, since the coming of the oil area in Brazil, which incidentally was one of the pioneers in the offshore sector has long been smaller than the Brazilians. For the future, for example, Petrobras has estimated the creation of more than 18 million jobs by 2020 just to Brazilians. Besides it's not just people who seek abroad, but also technology and know-how.
What is your opinion on the law of domestic content?I think it is very important for the development of the country. Brazil is a very rich country, which needs to exploit this wealth, and for this to happen smoothly we need to be taught the Brazilian people. I think the initiative of the law of domestic content commendable, because in a country that is emerging as a power in world oil as Brazil there must be education of our people to be prepared to deal with that reality.
How do you think the law of local content will affect the acceleration of the pre-salt exploration requested by President Rousseff?I believe that we will not disrupt flight schedules.
How important is the coming of immigrants to work in this industry?Immigrants are very important for us to increasingly exploit our wealth effectively, it is very important to have a mix. Immigrants come to bring experience and technology, which is just very important for us to accelerate the exploitation of our wealth. Brazil has been receiving a large volume of investment, not only in the oil and gas, but also because of major events like the World Cup in 2014 and the 2016 Olympics, and this has to be prepared, not only caring labor, but empowering our people to increasingly explore ourselves our wealth. Immigration is to add efforts, such as happened in the United States, a country that was built by immigrants, absorbed technologies and is among the major powers for years.
Do you think that Brazil will be able to exploit their wealth and grow as a country?I am convinced that Brazil has all the capacity to do so. But we can not preach the development at any cost, we must educate our people so that we can maintain what we're building right now. I believe that this development is natural for Brazil and will occur in harmony in the country. The Brazilian has an inventive spirit and is sure to find the best formula for this development, Brazil deserves it.
source: http://www.petronoticias.com.br/archives/6397
Vistos para estrangeiros cresce em 60%
A demanda de vistos para estrangeiros que vêm trabalhar no Brasil aumentou em 60% nos últimos quatro anos. O setor de óleo e gás, principal responsável por este aumento, vem contratando profissionais de alta qualidade. Aproveitando-se da combinação entre a crise em mercados como Japão, Estados Unidos e Europa e o crescimento econômico brasileiro, as empresas trazem profissionais experientes para ajudar a melhorar a exploração e produção de petróleo e gás.
Referência no mercado de vistos para estrangeiros, a CAS está há 40 anos no mercado. A empresa, que foi pioneira na prestação de serviços de imigração de mão-de-obra estrangeira no Brasil, presta serviço para todas as maiores empresas do ramo de óleo e gás no país. Para a CAS, o petróleo não deve ser visto apenas como oportunidade de lucros, mas sim de geração de riqueza para o Brasil. Para explicar melhor sobre a empresa, o presidente da empresa, Carlos Augusto Sobrinho, conversou com o repórter André Dutra.
O que é este resultado que a CAS garante nos seus serviços?
O resultado é por conta de um trabalho bem feito. Ao invés de fazermos milhares de vistos e não analisarmos cuidadosamente cada caso, nós procuramos operar dentro da nossa capacidade para atender melhor nossos clientes. Nós realizamos os procedimentos dentro na legislação, analisando caso a caso o objetivo da imigração, procurando sempre manter um padrão alto de qualidade.
Qual o volume de estrangeiros que vêm para trabalhar no setor de óleo e gás no Brasil?
O volume de estrangeiros que temos, desde a vinda da área petrolífera para o Brasil, que aliás foi um dos pioneiros no ramo de offshore, sempre foi bastante menor do que o de brasileiros. Para o futuro, por exemplo, a Petrobrás já estimou a criação de mais de 18 milhões de empregos só para brasileiros até 2020. Além do que não são só pessoas que buscamos no exterior, mas também a tecnologia e o know-how.
Qual é a sua opinião sobre a lei de conteúdo nacional?
Eu acho que ela é muito importante para o desenvolvimento do país. O Brasil é um país muito rico, que precisa explorar essa riqueza, e para que isso aconteça de forma harmoniosa é preciso que o povo brasileiro seja ensinado. Acho a iniciativa da lei de conteúdo nacional louvável, pois em um país que desponta como potência no mundo do petróleo como o Brasil é necessário que haja educação do nosso povo para que esteja preparado para lidar com essa realidade.
Como você acha que a lei de conteúdo local vai afetar a aceleração da exploração do pré-sal pedida pela presidente Dilma Rousseff?
Acredito que não irá atrapalhar nos planos de exploração.
Qual a importância da vinda de imigrantes para atuar neste setor?
Os imigrantes são muito importantes para que possamos explorar cada vez mais efetivamente nossas riquezas, é muito importante que haja uma mescla. Os imigrantes vêm para trazer experiência e tecnologia, que é muito importante justamente para que possamos acelerar a exploração de nossas riquezas. O Brasil vem recebendo um volume de investimento muito grande, não só no setor de óleo e gás, mas também por causa de grandes eventos como a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016, e para isso tem que estar preparado, não só importando mão de obra, mas capacitando o nosso povo para cada vez mais explorarmos nós mesmos as nossas riquezas. A imigração serve para somar esforços, como por exemplo, aconteceu nos Estados Unidos, país que foi construído por imigrantes, absorveu tecnologias e está entre as grandes potências mundiais há anos.
Você acha que o Brasil irá conseguir explorar suas riquezas e se desenvolver como país?
Eu tenho convicção de que o Brasil tem toda a capacidade para isso. Porém, não podemos pregar o desenvolvimento a qualquer custo, temos que educar nosso povo para que possamos manter o que estamos construindo neste momento. Acredito que este desenvolvimento é natural para o Brasil e irá ocorrer de forma harmônica no país. O brasileiro possui um espírito inventivo e com certeza irá achar a melhor fórmula para este desenvolvimento, o Brasil merece isso.
fonte: http://www.petronoticias.com.br/archives/6397
quinta-feira, 8 de março de 2012
Brazil's economy overtakes UK to become world's sixth largest
Brazil has claimed the UK's spot as the world's sixth largest economy after official figures showed its economy rose 2.7% last year against the UK's 0.8%. France remains in fifth place behind Germany, Japan, China and the US.
The per capita income of Brazilians remains less than a third of that enjoyed in the UK at $11,000 (£7,000) per head, but the situation is improving all the time while western economies largely stagnate.
The economic thinktank, the CEBR, predicted last year that Brazil would climb above the UK in 2012 and would itself be leapfrogged by India and Russia by 2020.
Tim Ohlenburg, of the CEBR, said the high value of Brazil's currency was a big factor in the country's burgeoning wealth.
"It is a bigger economy when measured at current market exchange rates," he said.
Brazil's dash for growth can be traced back to the mid 1990s when a string of privatisations ended the state's dominance of commercial life. China became a big customer, with a particular liking for soya beans and iron ore. The US also began to invest heavily in the country.
Top of the list of economic attractions is agriculture and the processing of foodstuffs, which account for about a quarter of Brazilian GDP and 36% of exports. In the last 20 years it has become the world's largest producer of sugarcane, coffee, tropical fruits, and has the world's largest commercial cattle herd (50% larger than that of the US) at 170m animals, according to official figures.
Oil is expected to become the next big commodity for export, especially if a way can be found to drill safely in the Atlantic's deep waters. Reserves are believed to equal those shared by Norway and the UK in the North Sea.
President Luiz Inácio Lula da Silva brought in social policies to raise the incomes of Brazil's poorest after his election in 2002. Dilma Rousseff, his handpicked Workers' party successor, oversees a country where most people are considered middle class.
Rousseff is considered a strong advocate for transparency in government, which is code for tackling corruption. Within the first year of her government, several cabinet ministers resigned after accusations of graft in awarding contracts.
Yet bribery and the politicisation of the civil service continue to cause problems, with many overseas companies complaining that contracts are only signed and completed after dollars have greased many palms.
Lula gave workers the right to sit on pension boards as a way for the low paid to exercise control over the country's growing commercial and industrial businesses. But the project has failed to realise much in the way of action and despite further labour protections, a small group of wealthy families own most of Brazil's major banks and companies.
Still, the combination of huge natural resources and significant growth in manufacturing and services has meant Brazil is one of the most attractive places for the world's super rich, and that includes corporations, to park their money.
One of the knock-on effects has been to push up the value of the real, which has appreciated 40% since the financial crisis of 2008.
For Brazil's wealthy it is a boon because it increases their wealth and foreign buying power. It has also allowed the government to embark on a spending spree.
But for exporters it is a huge headache. The long-serving finance minister, Guido Mantega, has railed against the rising value of the currency, which he knows pushes up the price of exports and could put whole industries out of business. Should the commodity boom end, the high value of the real could mean the country has little in the way of business to fall back on.
Mantega blames the US, UK and continental Europe for driving investors towards Brazil. He argues that quantitative easing schemes have cheapened the world's major currencies, leaving his as one of the few attractive ones around.
However, he is trapped because domestic savings are not sufficient to sustain long-term high growth rates. That means Brazil must continue to attract foreign investment, especially as the government plans to cover the cost of oil extraction, nuclear power, and other infrastructure sectors over the next few years.
• This article was amended on 8 March 2012. The original sub-heading said that figures show Brazilian economy rose 2.7% last year compared with the UK's 0.8% – but per capita income remains a third less. This has been corrected. In addition, the text stated that President Lula was elected in 2001. This has also been corrected.
source: http://www.guardian.co.uk/business/2012/mar/06/brazil-economy-worlds-sixth-largest?newsfeed=true
quarta-feira, 7 de março de 2012
Rio de Janeiro: Polo mundial de tecnologia do pré-sal.
Em meados de dezembro do ano passado, o separador submarino água-óleo (SSAO), desenvolvido pela FMC Technologies, foi afundado no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, para começar a funcionar ligado à plataforma P-37 da Petrobras, a 900 metros de profundidade.
O separador, que pesa cerca de 400 toneladas, tem capacidade de produção de cerca de 18 mil barris por dia, separando o óleo da água e da areia que vêm misturados durante a extração. A estrutura, desenvolvida em parceria com a Petrobras, tem 75% de conteúdo local.
Desde a descoberta da existência de depósitos de petróleo na camada pré-sal, anunciada pela Petrobras em 2006, desenvolver tecnologias para sua exploração se tornou um desafio que vem ajudando a alavancar a economia brasileira. E o Parque Tecnológico Rio, na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, vem se tornando um polo de atração para empresas brasileiras e estrangeiras interessadas em investir no setor – como a própria FMC.
Motivos não faltam. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (6) mostram que a extração mineral, que compreende a produção de petróleo e gás, teve crescimento de 3,2% em 2011, acima do crescimento da indústria como um todo, que ficou em 1,6% no período. Os dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontam na mesma direção: em janeiro deste ano, a produção de petróleo e gás do país foi recorde, com 2,231 milhões de barris por dia.
fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/03/rio-se-consolida-como-polo-mundial-de-tecnologia-do-pre-sal.html
Língua Portuguesa, todos querem aprender!
Para Helen Joyce, correspondente da revista britânica The Economist em São Paulo, o português é a melhor língua para se aprender “se você quer um retorno decente do seu investimento”. Em seu artigo, ela justifica: “O Brasil é grande. As perspectivas econômicas são brilhantes. São Paulo é a capital econômica da América Latina. O povo é amigável (…) vão lhe dizer ‘seu português é maravilhoso!’ muitas vezes antes disso ser verdade.”
Ela ainda afirma que não é necessário um “novo alfabeto ou muita gramática” nova. “Você vai aprender centenas de palavras sem esforço”, diz. “Se você fala espanhol, francês ou italiano, vai descobrir que metade do trabalho já está feito”, completa.
onte: http://www.midiamax.com/noticias/788485-portugues+brasil+melhor+lingua+diz+the+economist.html
terça-feira, 6 de março de 2012
O país amigo atraindo cada vez mais pessoas
A paisagem é outra, o clima é mais agradável, a língua é um desafio, porém, para um número cada vez maior de trabalhadores, a troca da China pelo Brasil se torna um sonho de sucesso pessoal, investimento e enriquecimento cultural.
Os dados de concessão de visto de trabalho temporário de dois anos, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, confirmam que a China voltou a superar os EUA no ranking de trabalhadores estrangeiros que vêm para o Brasil.
Os chineses também estão em um lugar de destaque nos investidores estrangeiros que conseguiram visto permanente para atuar no mercado brasileiro. Em 2011, chegaram 193 chineses, atrás apenas dos italianos, com 231 investidores. Os americanos estão em sexto lugar na lista, com apenas 47 empreendedores financeiros. Ao todo, o número de investidores estrangeiros no Brasil cresceu 19,6% de 2010 para 2011. Foi de 848 para 1.015.
fonte:http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/14907/Chines+lidera+lista+de+estrangeiros+no+Brasil
sexta-feira, 2 de março de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Estrangeiros querem trabalhar no Brasil por Salário e Currículo
O aquecimento econômico vivido no Brasil – que refletiu em um crescimento de 25% no ano fiscal 2010 da consultoria internacional Accenture – fez com que o país saísse da condição de patinho feio para se tornar o "tem que ter no currículo" de todo profissional. Essa é a opinião de Roger Ingold, presidente da Accenture do Brasil.
“Antes, se um executivo estrangeiro dizia que estava vindo trabalhar aqui, isso significava um downgrade na carreira. Agora, não”, diz Ingold. Segundo o executivo, nos últimos três anos, o número de estrangeiros contratados pela empresa aumentou. Da mesma maneira, subiu o número de candidatos proativamente à procura de vagas por aqui.
Os dados oficiais confirmam. De acordo com um balanço do Ministério do Trabalho, a concessão de vistos de trabalho a estrangeiros aumentou 25,9% em 2011. Foram 70.524 profissionais estrangeiros com pedido de visto de trabalho no país, contra 56.006 em 2010.
Entre os atrativos, na opinião do executivo, estariam os salários, privilegiados por um Real fortalecido no câmbio, e a oportunidade de trabalhar em projetos inovadores e mundialmente estratégicos, como os das áreas de óleo e gás. “A grande aposta que faço para atrair esses talentos é o pioneirismo de projetos que temos em mobilidade, pré-sal e agronegócios. O ambiente está muito propício”, diz Ingold.
Segundo o presidente da Accenture, a companhia tem sentido dificuldade em preencher vagas em áreas com maior demanda. Faltam engenheiros, administradores e especialistas em ciências da computação aqui no Brasil. Para atender a essas demandas, a divisão brasileira tem ido buscar recursos em países como Portugal, Espanha e Estados Unidos. O recrutamento é interno, dentro das filiais da Accenture no mundo, e também externo, por meio de anúncios.
Apenas no ano passado, a Accenture afirma ter contratado 3.000 pessoas. Parte desse contingente foi para repor funcionários atraídos para outras empresas. “A economia estava aquecida, então, houve um turn over grande de pessoas.” A previsão neste ano é de contratar ao menos mais 1.500 pessoas. Algumas delas, certamente, virão de fora do país.
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